Cerca de 25 mil anos atrás, em Mônaco, foi desenvolvida a que consideramos a primeira joia do mundo: um colar de espinhas de peixe. Mesmo que não tenhamos conhecimento do real motivo da produção da peça, sabemos que nos bastidores teve alguém que pensou, projetou e deu vida à história do setor de joias.

No próximo dia 15, comemoramos o Dia do Joalheiro, uma data que não poderíamos deixar de homenagear, pois, é muito significativa para nós. Afinal, as joias fazem parte da história da família Gaiger há cinco gerações. Mário Gaiger, nosso fundador, contou parte da história do seu pai como ourives e você pode conferir aqui um pouquinho deste minucioso trabalho. Tão detalhista, dada a complexibilidade dos acabamentos, que tornaram joalheiros verdadeiros artistas.

Conheça um pouco da história das joias e da profissão de joalheiro

Na história das joias, há muita coisa que não sabemos, por falta de registro, mas é fácil perceber tudo que elas representam. Símbolo de poder, aparece ao longo dos anos com grande importância no cristianismo e praticamente em todos os grandes nomes da história da humanidade. Uma dessas referências é Cleópatra, muito conhecida pela imponência de suas joias. Seus brincos, adornos de cabeça e, principalmente, colares servem de inspiração até hoje, sempre aparecendo nas passarelas do mundo da moda e ditando tendências.

Em 2018, a Chanel fez um desfile inteiro, no Templo Dendour, cenário da ala egípcia do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, inspirado no mundo egípcio.  

 

Em função desse estilo de joias, os joalheiros egípcios ficaram conhecidos no mundo todo pelo capricho e beleza de suas peças. Tanto que, até hoje, a minuciosa técnica de solda e montagem de joias é a mesma daquela época.  

 Joias do antigo Egito expostas no museu do Louvre. Fonte: apureguria 

Assim como os colares da Cleópatra na antiguidade, na década de 80, o cenário do Hip Hop colocou novamente a peça em grande evidência, desta vez no pescoço de grandes cantores da época. Isso ajudou o setor joalheiro a explorar mais, em ouro e prata, os diversos formatos e tamanhos de elos e pingentes que compõe as peças. 

 

Fonte: kacewear | Gucci Mane | DaBaby | A$AP Ferg - Reprodução

Graças a todos esses movimentos do mundo das joias, hoje temos diversos tipos de elos de correntes, desenvolvidos com todo o cuidado por joalheiros no mundo todo. Um dos mais tradicionais e muito utilizado pelo público masculino é o Cartier, tipo de corrente em que as argolas simétricas, compridas e arredondados nas pontas têm a posição intercalada, ficando uma na vertical e outra na horizontal. Já no elo Grumet, as argolas possuem o mesmo tamanho e são presas entre si seguindo a mesma direção. É comum que os elos sejam entortados para se encaixarem e recebam um acabamento achatado, promovendo maior conforto.

           

Correntes com elo Cartier e Grumet, em ouro e prata respectivamente, disponíveis na Gaiger

Há também o romantismo e a delicadeza por trás dos solitários, anéis que costumam representar momentos muito especiais. No Mês das Noivas, nós falamos sobre o anel de noivado e toda o simbolismo que ele carrega com o tão esperado pedido de casamento. Para essas peças, o trabalho do joalheiro é ainda mais inspirador e cheio de detalhes, como nesse solitário em ouro 18k com brilhantes ou nesse anel chuveiro, também em ouro 18k com brilhantes.               

Anéis em ouro 18k com brilhante, um tipo de lapidação muito comum no diamante, disponíveis no site da Gaiger

 

Por trás de todas essas histórias e do mundo das joias, encontramos a figura do joalheiro. Não haveria toda essa beleza e encantamento nas peças que desenvolvemos hoje se nos primórdios da humanidade, aquele joalheiro não houvesse feito um colar de espinhas de peixe. Hoje, as joias não são apenas um lembrete de poder e status, elas demonstram as conexões e os compromissos que mantemos ao longo das nossas vidas. Isso é o que faz com que a profissão de joalheiro seja tão bonita, uma vez que, além de arte, ele também faz parte das histórias mais importantes das nossas vidas.

Aproveitamos a oportunidade para homenagear o nosso ourives Gilberto Rodrigues, conhecido por todos como Beto, que está conosco há mais de 30 anos. Por suas mãos, muitas joias emocionaram gerações. Agradecemos pelo trabalho, pela confiança, por todas as entregas e pelas inspirações ao longo de todos esses anos. Você pode conferir as peças personalizadas feitas pelo Beto especialmente para nossos clientes clicando aqui.

Peças produzidas pelo ourives Gilberto Rodrigues no ateliê da Gaiger

 

Já que você chegou até aqui, aproveite para conferir as joias disponíveis em nosso site. Afinal, sempre é uma boa hora para deixar um momento mais especial, seja se presenteando ou dividindo isso com alguém.