Não é exagero afirmarmos que boa parte da população nunca ouviu falar em descolamento de retina: de fato, muitas pessoas desconhecem a existência desse problema, e nem mesmo sabem o que pode levar ao seu surgimento.
E é com base nisso, e no nosso compromisso de ajudarmos nossos clientes a manterem a saúde de seus olhos em dia, que criamos o conteúdo a seguir.
Não deixe de fazer a leitura até o final para descobrir tudo o que precisa sobre esse assunto tão importante.
O que é o descolamento de retina
Para entender o que vem a ser o descolamento de retina é preciso, antes, compreender o que é a retina propriamente dita.
E, quanto a isso, não há segredo.
A retina nada mais é do que um tecido muito fino, alojado no fundo do olho, e sensível à luminosidade: é basicamente por causa dela que a visão acontece, sabia?
Ocorre, porém, que esse tecido consegue permanecer devidamente em seu lugar somente por causa do chamado vítreo que, por sua vez, fica entre a retina e o cristalino, garantindo o posicionamento perfeito para todos esses elementos.
Logo, por não ter uma “fixação própria”, pode acontecer da retina se descolar de fato, inclusive por causa de alguma ruptura que pode fazer com que o vítreo, que é gelatinoso e vai ficando mais líquido com os anos, acabe “vazando”.
Vale frisar que a estrutura ocular é composta, ainda, por vasos sanguíneos por onde os nutrientes circulam. E, uma vez comprometida, a retina prejudica a saúde ocular como um todo.
Não existem sintomas físicos, como dores, mas o indivíduo provavelmente começará a sentir sua visão mais embaçada, a depender para onde olhe, e até mesmo poderá ter a sensação de ver insetos voando na frente dos olhos.
E esses, sem dúvidas, são sinais que exigem uma consulta imediata com um bom oftalmologista.
Já os fatores de risco, especificamente, estão ligados diretamente à idade (o descolamento de retina é mais comum a partir dos 40 anos), mas também incluem:
- Diabetes;
- Traumas, sejam eles nos olhos ou na face e na cabeça como um todo;
- Miopia de grau elevado;
- Cirurgias diversas, como a de catarata e a de glaucoma.
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Quanto mais cedo ocorrer um diagnóstico, melhor!
Logo ao perceber algo estranho em sua visão, ou após sofrer algum trauma, portanto, é de extrema importância que qualquer pessoa busque imediatamente consultar com um oftalmologista.
Afinal, o diagnóstico pode apontar o descolamento de retina e, se o tratamento correto não for feito a tempo, a visão pode ser perdida.
Tal diagnóstico, por sinal, ocorre por meio de exames simples, que podem incluir tanto a dilatação da pupila quanto o chamado ultrassom ocular, de modo que o fundo da estrutura do olho seja visto corretamente.
E os tratamentos, por sua vez, irão depender do grau do problema.
Nos casos em que o descolamento de retina aconteceu sem que o vítreo se infiltrasse nas demais partes do olho, por exemplo, pode ser suficiente recorrer à chamada criopexia (que nada mais é do que congelamento) e à fotocoagulação com laser.
Mas, em casos mais graves, os processos cirúrgicos se tornam necessários, estando ou não atrelados a outras técnicas.
Na cirurgia de retinopexia, por exemplo, é inserido um silicone nos olhos, a fim de ajudar a retina a voltar ao seu lugar.
Outros elementos também podem ser inseridos na região por meio da cirurgia, assim como a injeção de gás, por meio da qual a pressão causada também melhora o quadro de descolamento.
De qualquer forma, porém, para saber se está com descolamento de retina, bem como em qual grau está e qual o melhor tratamento, é fundamental que qualquer pessoa busque a opinião de um especialista.
E, se você é de Santa Maria ou cidades próximas, pode contar com uma ampla rede de profissionais que podem te ajudar.
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